O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A QUIMERA DO OURO / The Gold Rush -

A QUIMERA DO OURO realizado em 1925, foi para Chaplin o "filme pelo qual gostaria de ser recordado". É uma das maiores comédias de Chaplin e também um dos 100 melhores filmes americanos, segundo o American Film Institute.
A QUIMERA DO OURO ficará como uma das obras mais completas de Chaplin, aquela onde talvez se exprima melhor a grandeza trágica de Charlot. Em nenhuma outra obra descobrimos em Charlot uma tal riqueza de sentimentos e de emoção espiritual, uma síntese mais complexa do seu génio, uma arte mais vigorosa e mais estritamente cinematográfica. Em A QUIMERA DO OURO o combate é com a Natureza, com a Natureza mais impiedosa, a do grande Norte, isto é, com a tempestade, o frio, a fome, a solidão. Depois do prelúdio formado pela fila dos pesquisadores de ouro, Chaplin entra directamente no assunto. Sem ter abandonado o chapéu de coco e a bengala, Charlot aparece, perdido na neve, mais solitário e desenvolto que nunca. Precipícios por todos os lados, um urso negro que o persegue, mas ele, inconsciente dos perigos que o ameaçam, segue o seu caminho, até ao momento em que uma tempestade de neve cai sobre a solidão gelada. A tragédia desencadeou-se. Daqui até à partida de Charlot e de Mack Swain as cenas vão suceder-se numa tensão simultaneamente cómica e trágica, profundamente dolorosa.»

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