O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O INQUIETANTE NEONAZISMO...

Uma notícia publicada pelo jornal alemão «Der Spiegel» é de facto deveras inquietante! Além de dar conta de um recrudescimento nazi na Alemanha, informa que as autoridades alemãs ponderam retirar os filhos aos neo-nazis, com o intuito de não permitir, que os mesmos instilem as suas ideias aos filhos.

Relatórios policiais têm revelado a existência na Alemanha de numerosas escolas e campos de férias organizados tendo como inspiração, os da Juventude Hitleriana. Aí estudam o «Mein Kampf» e são estimulados a admirar «heróis» como Hitler, Goering e Goebbels, cantando canções e aprendendo o ódio a outras raças, consideradas inferiores.

Isto é monstruoso e se por um lado um Estado democrata deve intervir, para que esta educação ministrada com os valores da superioridade rácica e da violência xenófoba acabe, por outro lado, tirar os filhos aos pais e colocá-los sobre a tutela do Estado seria o que fizeram os nazis e nada garante que depois dos filhos dos nazis, não viessem os dos comunistas, os dos muçulmanos, dos ateus e por aí fora.

Várias situações na Europa que vão ocorrendo, motivam que se tema pelo sistema democrático, que em boa verdade não goza de grande saúde, mas ceder à tentação utilitária para o defender?

Ainda há pouco tempo, o norueguês, Anders Behring Breivik, agitou o mundo depois de ter perpetrado, a sua matança. Primeiro em Oslo, onde fez explodir um carro-bomba, próximo à sede do governo, matando sete pessoas e depois seguindo para Utoya, munido de várias armas matou 85 jovens, que participavam numa colónia de férias da juventude do Partido Trabalhista, no poder na Noruega.

Breivik, de 32 anos, "explicou que foi cruel, mas que era preciso realizar estas acções", que, "evidentemente, foram planeadas há muito tempo".

Breivik foi membro do partido Progressista (direita populista) e de seu movimento jovem, além de participar de um fórum neonazista sueco na internet.

A polícia definiu Behring como um "fundamentalista cristão" de extrema-direita neo-nazi, hostil ao islamismo. O norueguês compara-se aos “cavaleiros templários”, e incentiva uma guerra longa contra o marxismo e o islamismo.

Nessa altura o primeiro-ministro norueguês disse: a resposta das democracias contra os demónios totalitários só pode ser mais democracia, o que é uma posição absolutamente contrária ao que a Alemanha está a ponderar fazer.


O norueguês, Anders Behring Breivik, sacudiu o mundo depois de ter perpetrado, a sua matança. Primeiro em Oslo, onde fez explodir um carro-bomba próximo à sede do governo, matando sete pessoas e depois seguindo para Utoya, munido de várias armas e fazendo 85 mortos, que participavam numa colónia de férias da juventude do Partido Trabalhista, no poder na Noruega.

Breivik, de 32 anos, "explicou que foi cruel, mas que era preciso realizar estas acções", que, "evidentemente, foram planeadas há muito tempo".

Breivik foi membro do partido Progressista ( da direita populista) e de seu movimento jovem, além de participar de um fórum neonazista sueco na internet.

A polícia definiu Behring como um "fundamentalista cristão" de extrema-direita neo-nazi, hostil ao islamismo. O norueguês compara-se aos “cavaleiros templários”, e incentiva uma guerra longa contra o marxismo e o islamismo.

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