O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.
JEAN-PAUL SARTRE

quinta-feira, 21 de julho de 2011

CARGALEIRO


«AINDA PROCURO REALIZAR O MEU QUADRO PERFEITO»

Manuel Cargaleiro (84 anos)

«Estou-me completamente nas tintas para a crítica, não vivo para ela».

Um dos mais ou o mais prolixo dos pintores portugueses.

2 museus vão ser dedicados à sua obra, 1 em Castelo Branco que já abriu e outro em Seixal a abrir para o ano.







































Manuel Cargaleiro (Chão das Servas, 16 de Março de 1927) pintor e ceramista.

Em 1949 participou no Primeiro Salão de Cerâmica organizado por António Ferro em Lisboa e, em 1952, realizou a primeira exposição individual de cerâmica organizado pelo então Secretariado Nacional de Informação (SNI).

Foi professor de cerâmica na Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa.

Em 1957 fixou residência em Paris onde está representado em permanência na Galeria Albert Loeb, mas a partir do último quartel do século XX passou a trabalhar em França e em Portugal.

A 31 de Janeiro de 1990 criou em Lisboa a Fundação Manuel Cargaleiro à qual doou um vasto conjunto das suas obras e a colecção constituída por objectos de várias temáticas. Possui um atelier na Fábrica Viúva Lamego, em Sintra, e, a partir de 1999, em Vietri sul Mare (província de Salerno, Itália) onde, em 2004, foi inaugurado o Museo Artistico Industriale Manuel Cargaleiro.


A sua obra dispersa-se pela cerâmica, pintura, gravura, guache, tapeçaria e desenho, tendo executado painéis cerâmicos para o Jardim Municipal deAlmada, fachada da Igreja de Moscavide (1956), fachada do Instituto Franco-Português de Lisboa (1983), estação do Metro de Champs Elysées-Clémenceau, de Paris (1995), painel para a escola com o seu nome no Seixal (1998), estação de serviço de Óbidos na auto-estrada do Atlântico (2000), fonte do Jardim Público de Castelo Branco (2004) e estação de metro de Lisboa.

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